Blog e diário: minhas experiências

Lembro-me que quando criança gostava muito que os adultos lessem um livro, ou contassem histórias para mim ouvir. As histórias e a literatura me fascinam até hoje. Entretanto, a escrita criativa desenvolvi depois de muitos anos. Um longo processo de autodescoberta, autoconhecimento e autodesenvolvimento pessoal. E sei que posso e preciso me desenvolver mais. Todos os dias podemos evoluir e aprender coisas novas.

''É muito importante não se deixar limitar por regras ou estruturas, as palavras devem simplesmente fluir.'' -Bruna Cosenza

Há muitas técnicas que podemos aprender em cursos e livros, para desenvolvermos a escrita emotiva. No entanto, precisamos ir mais além. Precisamos ser autênticos ou originais ao escrevermos. Esse estilo de escrita nos dar mais liberdade para criarmos e inovarmos. Neste artigo quero falar da escrita terapêutica ou criativa, com base nas minhas experiências ao longo desses anos.

Meu primeiro diário: lembranças que marcaram

Aos 12 anos ganhei meu primeiro diário. Como fiquei alegre ao ganhá-lo. Escrevi nele tantas coisas engraçadas, estados emocionais, viagens ou fatos importantes. Quando estava inspirada escrevia. Entretanto, durante minha adolescência não escrevi nenhum diário.

''[...] Sobre o conceito de escrita terapêutica. Trata-se de escrever livremente sobre seus sentimentos e pensamentos.'' -Bruna Cosenza

Na minha fase atual (juventude), estou voltando a escrever sobre meus pensamentos, sentimentos, emoções e ideias. Às vezes, pego um caderno antigo e começo a escrever sobre mim. É interessante como as lembranças veem ao escrever. E estou me sentindo mais conectada com meu eu, minha alma, meus valores ou gostos pessoais.

Meu blog pessoal: autodescoberta, autoconhecimento e autodesenvolvimento

Sou também, além da escrita e leitura ou literatura, fascinada pelo desenvolvimento humano ou pessoal. Desejei por muito tempo ter um blog pessoal, para autoexpressão e ajudar outras pessoas, através das minhas experiências. E compartilhar um pouco do meu processo de autodescoberta e autodesenvolvimento pessoal e de carreira.

Desde a minha adolescência, sou fã de blogs pessoais. Desde cedo, achava fofo aqueles blogs de garotas, com design e detalhes românticos. E o conteúdo com uma linguagem primeiramente simples e pessoal (subjetiva). As blogueiras escrevem sobre seus dilemas, experiências pessoais, livros, escrita ou literatura Tudo isso encanta-me !

E também curto blogs de psicologia ou saúde. Esses blogs tem me ajudado muito a entender sobre os relacionamentos, algumas teorias da personalidade ou temperamento, transtornos ou doenças mentais ou físicas. Outros sobre hábitos saudáveis ou não saudáveis, alimentação e atividade física. De modo geral, sobre saúde física, mental e bem-estar. Quem sabe algum dia eu escreva um artigo sobre meus blogs prediletos que os sigo.

Ademais, costumo fazer os rascunhos dos artigos ou posts do meu blog num caderno. Com papel e caneta me sinto mais relaxada para escrever. Outras vezes, faço uma ou mais listas no papel sobre meus pontos fortes ou pontos fracos, valores ou gostos pessoais, sonhos ou metas...

Nos últimos dias, tenho observado que escrever num blog, dentre outros benefícios, tem me ajudado a organizar melhor meus pensamentos ou ideias, e a expressar e compreender meus sentimentos ou emoções. Mesmo que às vezes seja indiretamente, gera alívio e autocompreensão. E depois de ler meus posts ou artigos descubro mais sobre mim.

''Muita gente tem cultivado o hábito de escrever com o objetivo de aliviar tensões, amenizar o estresse e promover o autoconhecimento. Assim, a escrita passa a ser um viés terapêutico muito valioso e nos ajuda a evoluir.'' -Bruna Cosenza

Estou grata por estar realizando esse sonho. Claro que há muitas coisas para melhorar no meu blog, mas estou contente. Querido leitor(a), espero que esse blog possa nos motivar a sermos pessoas melhores e a nos conhecermos mais. Que seja uma fonte de inspiração e motivação!

Como e por que voltei a escrever

Passei muitos anos sem escrever (escrita criativa ou terapêutica). Talvez não entendia os diversos benefícios desta prática. E foquei muitos anos só na redação ou escrita técnica. Entretanto, a escrita técnica e a escrita literária ou criativa são igualmente importantes. Cada uma têm uma função ou objetivo, e precisamos das duas no dia a dia. Precisamos trabalhar e desenvolvê-las durante nossa trajetória profissional ou pessoal. A seguir as duas principais, dentre tantas outras, coisas que me ajudaram nesse processo de desenvolvimento da escrita subjetiva:

1 - Leitura ou literatura

Depois de ler artigos e livros, senti desejo de escrever (escrita emocional). Os artigos que li em blogs me motivaram, ao esclarecer os benefícios da escrita como uma ferramenta de autoexpressão ou terapia. E os livros, ao lê-los, surgiam muitas ideias novas que desejei colocá-las no papel ou num blog, compartilhar com outras pessoas. É interessante que depois de ler muitos livros, senti inspirada para criar histórias e artigos . A leitura e a escrita são ferramentas essenciais de autoconhecimento e autodesenvolvimento, e ambas se complementam.

2 - Curso de Letras

E através também do curso de Letras, ainda cursando, tem me ajudado a entender as principais tipologias ou gêneros textuais, como diferenciá-los e usá-los. E as diferenças e os objetivos da escrita técnica e escrita literária ou criativa. Principalmente, com as matérias: Prod. Textual e Literaturas. E o meu trabalho de conclusão de curso (TCC), durante muitos meses pesquisando e escrevendo, sobre como escrever diversos tipos de textos de acordo com o contexto ou público alvo.

Recomendações

Essas foram algumas das principais experiências pessoais em relação à escrita emocional que me marcaram profundamente. E um conselho que deixo a todos: não deixe de se expressar no papel. Pode parecer simples, mas fará uma grande diferença em sua vida. Seja em um blog, um diário ou um caderno, apenas expresse o que sente ou use a intuição ou criatividade para criar histórias.

A escrita é essencial para o bem-estar físico e mental. Seja para terapia ou passatempo, simplesmente permita-se criar ou brincar com as palavras!